O conceito de autoestima está relacionado ao sentimento de valor que uma pessoa atribui a si mesma a partir de uma autoavaliação subjetiva, que pode ser positiva ou negativa em algum grau. Essa avaliação, baseada em um juízo de valor pessoal, expressa uma atitude de aprovação ou de repulsa, demonstrando o quanto ela se considera útil, importante, significativa e valiosa para si e para o meio em que vive. A autoestima começa a ser formada na infância e tem relação com a autoimagem, bem como com o conhecimento que cada pessoa possui sobre si. Ela envolve: 1. Crenças:
“Eu tenho valor” x “Eu não tenho valor”
“Eu mereço receber amor” x “Eu não mereço receber amor”
“Eu mereço ser bem tratada” x “Eu não mereço ser bem tratada”
“Eu mereço ser feliz” x “Eu não mereço ser feliz”
2. Emoções: Confiança x Falta de confiança
Vitória x Fracasso
Orgulho x Vergonha
3. Comportamentos:
Assertividade x Falta de posicionamento
Estabelecimento de Limites x Permitir ser invadida
Capacidade de falar “não” quando necessário x Dificuldade de falar “não”
Portanto, autoestima não se trata apenas de estar em paz com o que você vê no espelho. Trata-se também de compreender e sustentar seus próprios limites, estando em paz com os “não’s” que você fala, sem ter medo de desagradar ao outro, pois você conhece o seu próprio valor e sabe que seus desejos e necessidades também merecem ser atendidas. Autoestima é um dos componentes mais importantes para que se possa estabelecer relações saudáveis, a começar pelo relacionamento consigo mesma. Ela anda de mãos dadas com a autoaceitação, que lhe ensina a acolher suas imperfeições e perdoar suas falhas, reservando-se o direito de errar e crescer com seus erros. Mais do que gostar da imagem que você vê no espelho, autoestima é gostar de quem você é.
Ana Clara Mendes
Psicóloga (CRP 12/21223) | Terapeuta Integrativa | Mentora de Desenvolvimento Pessoal & Escolha de Carreira